Sobe para 12 número de presos acusados de golpe contra Previdência Social

A Policia Federal prendeu, nesta sexta-feira (19) no interior de Goiás, 12 pessoas acusadas de participar de uma quadrilha que fraudou 150 processos de aposentadoria rural e provocou prejuízos no valor de R$ 700 mil, entre os meses de maio e setembro deste ano, na Previdência Social. As prisões ocorreram em quatro cidades da região Sudeste do Estado: Catalão, Campo Alegre, Cumari e Goiandira.

Entre os detidos na "Operação Gaia" estão dois funcionários do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) em Catalão, mais o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais da cidade, e dois advogados.

Segundo o delegado Cássio Berg, que comandou a Operação Gaia, o INSS descobriu em 2004 que havia erros em processos de aposentadoria rural. No ano seguinte surgiram os primeiros indícios de fraude, e em 2006 descobriu-se uma ampliação dos delitos. "Os acusados se apossaram de processos de aposentados que haviam morrido. Com documentos falsos, conseguiram receber do INSS até 12 meses de salários retroativos", disse.

Os envolvidos na fraude vão responder à Justiça pelos crimes de estelionato, corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, inserção de dados falsos no sistema da Previdência e falsidade ideológica, e estão sujeitos a penas que variam entre cinco anos e 10 anos de reclusão.

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