Sindicatos convocam greve da Verizon nos EUA

Sindicatos para a Verizon Communications, nos Estados Unidos, convocaram 45 mil trabalhadores a deixarem o trabalho hoje, depois que as negociações não levaram a um acordo sobre um novo contrato, indicando que esta será a primeira greve a atingir a gigante das telecomunicações em 11 anos.

Os funcionários da empresa de telefonia fixa, representados pelos Trabalhadores de Comunicações da América e Irmandade Internacional de Trabalhadores do setor Elétrico (Ibew, na sigla em inglês), vão abrir mão dos pagamentos enquanto os negociadores prosseguirem as conversas.

Edwin D. Hill, representante do Ibew, disse que a Verizon não havia avançado ante a proposta de primeiro de julho e questionou se a “companhia estava séria (em relação a obter) um acordo”.

Marc C. Reed, vice-presidente-executivo para recursos humanos, chamou a atitude de “lamentável”, em um comunicado.

“Os sindicatos esperavam que nós tirássemos da negociação diversas questões”, incluindo mudanças nos benefícios de saúde, disse Peter Thonis, porta-voz da Verizon. Ele disse que a Verizon não espera mudanças na qualidade da rede durante a greve, embora os clientes possam ter de esperar mais tempo do que a média para serviços de chamadas e instalações.

Ele não quis dizer quanto a greve pode custar à Verizon, mas afirmou que os dois lados continuam em negociações.

Esta marca a primeira greve da Verizon desde que cerca de 86 mil trabalhadores fizeram 18 dias de greve em 2000. As informações são da Dow Jones.

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