Setor madeireiro pede mudanças para crescer

Depois de três dias de trabalhos, o I Congresso Internacional de Produtos de Madeira Sólida de Reflorestamento, que reuniu empresários, integrantes do governo, pesquisadores, professores universitários, estudantes e agentes, ligados ao setor de madeira processada mecanicamente, foi encerrado ontem (22), com a distribuição de um documento denominado Carta de Curitiba.

Nessa manifestação, os mais de 300 participantes recomendam a criação imediata de um organismo coordenador do setor florestal e reafirmam a necessidade de assegurar o suprimento futuro de madeira. Destacam ainda a importância de fomentar e orientar os esforços acadêmicos e de engajar outros setores na melhoria da qualidade da madeira e no aumento do uso desse produto.

Para Odelir Battistella, presidente da ABIMCI – Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente, entidade que promoveu o encontro, a Carta de Curitiba retrata o sucesso dos objetivos traçados e as expectativas futuras. “Estamos dando um passo importante na união de diversos segmentos do setor, disseminando novas tecnologias e promovendo o uso da madeira e do próprio setor”, afirma Battistela.

Atualmente, o segmento de madeira processada mecanicamente, que emprega, direta e indiretamente, mais de 2,5 milhões de pessoas, movimenta US$ 10,9 bilhões e tem como objetivo chegar aos US$ 22 bilhões nos próximos anos. As exportações totalizam US$ 1,5 bilhão, um terço do volume global do setor de base florestal.

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