Servopa agora vai vender consórcio de imóveis

De olho em um mercado que cresceu quase 18% em 2007 em todo o Brasil, o Grupo Servopa também está ingressando no ramo de consórcio de imóveis.

O anúncio foi feito ontem em Curitiba, e o grupo estará oferecendo linhas para o Paraná e Santa Catarina. Um dos diferenciais do consórcio será a possibilidade de dar carro usado como lance durante o plano.

Atuando com consórcio de veículos, motocicletas e caminhões desde a década de 60, a Servopa resolveu investir no novo segmento por perceber que a modalidade de veículos vem perdendo para a facilidade de crédito dos financiamentos. De acordo com o superintendente interino do Grupo Servopa, Marcos Celestino, nos últimos três anos o consórcio de automóveis caiu pela metade, e hoje se mantém em 800 cotas/mês R$ 230 milhões de crédito em 2007. ?O mercado mudou e por isso temos que explorar novos nichos?, disse.

O consórcio de imóveis da Servopa terá opções de valores de R$ 50 mil a R$ 150 mil, com taxa de administração de 20% – cerca de 1,33% ao mês. Além da utilização do carro usado com lance, outra novidade do consórcio, comenta o gerente da Servopa Imóveis, Gilberto Marenda Pereira, será a possibilidade do pagamento de diversas prestações, que culminarão com a diminuição dos valores mensais. ?Será uma espécie de balões que os consorciados poderão pagar e com isso diminuiu o valor das prestações?, explicou.

Para Pereira, assim como a Servopa, outras empresas que atuam com consórcio de automóveis deverão migrar para os imóveis. Ele acredita que o segmento está em franca expansão, bastando para isso trabalhar a idéia do consórcio com um investimento futuro. Por isso estão apostando em clientes que desejam investir no imóvel como alternativa de renda a longo prazo, ou opção para universitários que pensam em montar escritório depois de graduados.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (Abac) 26% das pessoas que compram consórcios de imóveis são da classe A, 58% da classe B, 15% da classe C e 1% da D. Os homens representam 76% dos compradores. A média do crédito atualmente é de R$ 70 mil. Em relação a faixa etária, 40% tem entre 40 a 50 anos; 50% de 30 a 39 anos; 8% entre 20 a 29 anos, e apenas 2% acima de 50 anos. 

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