Seminário para a engenharia elétrica

Vinte e seis trabalhos relacionados à engenharia elétrica estão sendo apresentados desde ontem, em Curitiba, durante o I Seminário Paranaense de Engenharia Elétrica. O evento, que prossegue até amanhã, vai premiar o melhor trabalho de cada categoria – eletrotécnica, telecomunicações, informática e eletrônica/ automação – com o título “Carlos Kanawate” – em homenagem ao primeiro presidente da Associação Paranaense de Engenheiros Eletricistas (Apee) – e prêmio no valor de R$ 1 mil. Em todo o Estado, há cerca de 4,2 mil engenheiros eletricistas registrados junto ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Paraná (Crea-PR).

O presidente da comissão coordenadora do I Seminário, engenheiro Cândido Raimundo Mendes Pinto, explica que o objetivo do evento é “conjugar os engenheiros eletricistas, trocar experiências e desenvolver trabalhos tecnológicos nas quatro áreas distintas.” Até ontem, era 160 o número de inscritos, mas a expectativa de Candido é reunir entre 250 e 300 participantes até amanhã.

Além da apresentação dos projetos, o evento conta com palestras de profissionais renomados e debates. Ontem o tema em pauta foi eletrotécnica. Prossegue hoje com telecomunicações, informática, eletrônica e automação, e amanhã haverá a continuação sobre automação, além de palestras especiais, entre elas “Estímulo à Competição e à Expansão da Oferta de Energia”, proferida por Reni Antonio da Silva.

Crise energética

De acordo com Cândido Raimundo, apesar de a energia elétrica ter estado em evidência no ano passado, justamente pela crise energética que o Brasil atravessou, ainda são as áreas de telecomunicações e automação as mais expressivas na engenharia elétrica. “A automação está crescendo muito. Tanto que o maior número de trabalhos inscritos é dessa área. Também a telecomunicação está em desenvolvimento, principalmente depois da privatização. Já a parte da eletrotécnica já foi bastante estudada, discutida, e hoje não há tanto para ser descoberto”, explica.

Membro da Câmara de Gestão da Crise, Cândido explica que o governo federal deve continuar construindo usinas hidrelétricas e colocando em funcionamento termelétricas à gás natural para contornar possível crise energética. “É uma energia mais cara do que a produzida pela hidrelétrica, mas mais barata do que a eólica ou mesmo a solar”, compara, acrescentando que há pelo menos 40 usinas termelétricas à gás natural construídas ou em construção no país – uma delas em Araucária, Região Metropolitana de Curitiba.

Serviço

: O seminário acontece na sede do Instituto de Engenharia do Paraná, rua Emiliano Perneta, 274. Informações: (41) 324-8615 e 322-9129

 

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