A Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento atenderá, sem custos, os produtores de soja preocupados com o surgimento da ferrugem asiática no Paraná.
O chefe do Departamento de Fiscalização (Defis) da Secretaria, Felisberto Batista, esclarece que os focos da doença se concentram principalmente em áreas experimentais de plantio destinadas à pesquisas feitas pela iniciativa privada e que, neste momento, a situação ainda não é preocupante. “A Secretaria está fazendo um levantamento rigoroso das áreas onde há suspeita de contaminação para avaliar a real situação”, informou.
O chefe do Defis solicita que os produtores de soja se mantenham alertas e que comuniquem a Secretaria da Agricultura e a Emater caso detectem a presença do fungo em suas lavouras. Os técnicos darão toda a orientação sobre como fazer o controle da doença. “Pedimos que os produtores não entrem em pânico nem comecem a aplicar fungicidas sem a orientação da assistência técnica”, recomendou Batista.
O chefe do Defis lembra ainda que é indispensável que o produtor notifique a Seab a respeito dos casos suspeitos para facilitar o controle da doença. “Mesmo aqueles agricultores que têm assistência técnica de suas cooperativas ou associações deverão fazer a notificação, para que juntos possamos oferecer a melhor orientação e evitar o uso desnecessários de fungicidas”, disse Batista.
A Secretaria da Agricultura recomenda ainda que os produtores de soja não visitem as áreas onde foram detectados focos da ferrugem asiática para evitar o risco de levarem esporos do fungo em suas próprias roupas para suas plantações. “Ainda que a doença seja disseminada principalmente pelo vento, é importante tomar todos os cuidados para evitar facilitar a contaminação das lavouras”, alertou Batista.
A ferrugem asiática é causada por um fungo chamado Phakopsora pachyrhizi que provoca a desfolha precoce da soja e a perda de peso do grão. O monitoramento freqüente da lavoura ajuda na detecção da doença.