São Paulo lidera geração de empregos formais em 2010

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, destacou hoje que São Paulo continuou como o Estado líder na geração de empregos com carteira assinada em 2010. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Estado registrou um volume de contratações 726,45 mil a mais do que o número de demissões de trabalhadores com carteira assinada.

Em segundo lugar veio Minas Gerais (criação líquida de 296.230 vagas), seguido pelo Rio de Janeiro (217.805 vagas). O Rio Grande do Sul contabilizou a criação de 178.975 novos postos de trabalho formal no ano passado e o Paraná, 154.014.

Com esses números, detecta-se que a Região Sudeste foi a maior empregadora com carteira assinada do País em 2010, com um saldo positivo de 1,277 milhão de novas vagas – já descontadas as demissões do período. O Sul do País registrou a geração de 444,7 mil postos e o Nordeste, 488,6 mil vagas. A Região Centro-Oeste foi responsável pela criação de 178,242 mil empregos líquidos com carteira assinada em 2010 e a Região Norte, por 136,3 mil vagas.

Setores

Lupi salientou hoje que no acumulado do ano o único setor a apresentar um volume de desligamentos superior às contratações foi a Agricultura. Em 2010, as demissões foram 2,580 mil maiores do que as contratações do mesmo período.

O ministro atribuiu o desempenho negativo a dois fatores. O primeiro é o da sazonalidade, pois no final do ano as demissões costumam se ampliar, segundo ele, porque algumas culturas estão em um estágio que não necessitam de mão de obra. Outro ponto, conforme o ministro, é o aumento da mecanização da lavoura, que tem se ampliado em algumas atividades e gera menor necessidade de trabalhadores.

No acumulado do ano passado, o setor de Serviços foi o que mais contratou, um total de 1.009.595 postos, já descontadas as demissões do período. “Olhem a força de Serviços, é quase o dobro do segundo colocado”, comparou o ministro.

O comércio registrou contratações líquidas de 601.846 pessoas, enquanto a indústria de transformação acumulou 536.070 postos com carteira assinada e a construção civil, 329.195.

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