Sacrifício na Cachoeira pode terminar hoje

Pode terminar hoje, no final da tarde, o sacrifício sanitário dos 1,8 mil animais da Fazenda Cachoeira, em São Sebastião da Amoreira, apontada como foco de febre aftosa. A expectativa é da Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento (Seab). Até ontem, cerca de quinhentos animais da Cachoeira haviam sido mortos, incluindo os dez que tiveram as vísceras coletadas para os exames de necropsia. Ao todo, oito atiradores da Polícia Militar estão na propriedade, revezando-se em equipes de cinco pessoas.

Os trabalhos na Fazenda Cachoeira tiveram início na última terça-feira, quando um único animal foi morto e o material coletado para exames no laboratório do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa), no Rio de Janeiro. Na quarta-feira, foi a vez dos outros nove animais que reagiram positivamente à doença e também passaram pela necropsia. Em seguida começou o abate em massa.

Com a finalização dos trabalhos na Cachoeira ainda esta semana – no máximo até sábado -, a idéia é que os procedimentos comecem em Loanda já na segunda-feira, dia 20. Conforme o novo cronograma, o sacrifício em Loanda irá começar pelo rebanho da Fazenda São Paulo, propriedade de Pedro Garcia Pagan, onde há 2.709 animais. Na avaliação preliminar, eram 2,5 mil animais. Na fazenda, estão sendo abertas duas valas medindo 220 metros de comprimento, seis metros de largura e cinco metros de profundidade cada uma.

Por se tratar de um local onde o solo é arenoso, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente exigiu a colocação de uma manta texturizada sobre as valas, a exemplo do que ocorreu na Fazenda Cachoeira, de André Carioba. Segundo a Seab, a entrega da manta era aguardada entre ontem e hoje. Na Fazenda São Paulo, dois animais serão necropsiados.

A última fazenda a ter o rebanho abatido será a Alto Alegre, propriedade de Jonas de Andrade Gois, onde há 1.903 animais. Os bovinos serão enterrados em duas valas medindo 145 metros de comprimento, seis metros de largura e cinco de profundidade cada uma. Dois animais serão necropsiados. Assim como na Fazenda São Paulo, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente exigiu a colocação de uma manta texturizada sobre as valas, que ainda não chegou.

Mesmo com o abate sanitário agendado apenas para a semana que vem em Loanda, a Comissão de Necropsia deve seguir hoje para as duas propriedades. O objetivo é sacrificar ainda hoje os quatro animais que terão os materiais coletados para exames.

Ao todo, cerca de 6,9 mil animais devem ser mortos no Paraná, suspeitos de febre aftosa. O abate começou no último dia 8 e já foi concluído nas fazendas Cesumar (Centro Universitário de Maringá) e Pedra Preta, em Maringá (377 animais mortos); fazenda Flor da Pedra, em Bela Vista do Paraíso (84) e na Fazenda Santa Izabel, em Grandes Rios (39 animais).

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