Risco Brasil melhora e espalha otimismo nos mercados emergentes

O mercado externo também reagiu bem à notícia de que o PT anunciará os nomes de sua equipe econômica de transição logo após o segundo turno da eleição presidencial, caso vença o pleito, e o risco Brasil despencou 8,66% para 2.066 pontos e derrubou os índices de outros países. O principal título da dívida externa brasileira negociado no exterior, o C-Bond, saltou 5,85% para 52% do valor de face.

A notícia foi divulgada no início da tarde de hoje e refletiu imediatamente sobre os mercados locais. Com isso, o risco-país brasileiro, que já registrava queda moderada devido ao bom desempenho das Bolsas de Valores norte-americanas, passou a despencar e afetou os indicadores de outros países emergentes. O risco russo caiu 3,5%, o risco argentino recuou 0,86% e o mexicano, 3,97%.

Isso acontece porque o risco é calculado pelo índice Embi+, do banco JP Morgan, que engloba 27 mercados emergentes. Quando o risco de um país com maior peso no índice sobe ou desce muito, ele afeta os indicadores dos demais. Um dos principais fatores de pressão sobre o mercado atualmente é a insegurança quanto ao futuro da política econômica do país após a transição presidencial. (Correio Web)

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