Resultados do IBGE apontam que indústria de bebidas registra melhora

O aquecimento do mercado interno, o crescimento da economia e o aumento da renda estão impulsionando a indústria de bebidas, que vem registrando os melhores resultados apurados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a pesquisa industrial de maio, esse segmento aumentou a produção em 7,8% no acumulado de janeiro a maio de 2007 em relação a igual período do ano anterior, um aumento bem superior ao registrado para a indústria em geral (4,4%).

Em maio, na comparação com igual mês de 2007, a expansão de bebidas foi de 8,2%, completando 11 meses consecutivos de crescimento ante igual mês de ano anterior. O economista André Macedo, da coordenação de indústria do IBGE, explicou que esse segmento é predominantemente voltado para o mercado interno e, portanto, seus resultados dependem do comportamento do rendimento dos trabalhadores.

Segundo Macedo, a indústria de bebidas registrou o maior índice de difusão de crescimento da produção entre todas as atividades pesquisadas em maio, chegando a 86% tanto no acumulado do ano quanto ante igual período do ano passado. Esse segmento, na pesquisa do IBGE, inclui refrigerantes, cerveja, chope, água, preparações em pó para bebidas e energéticos, entre outros.

Consumo

O diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas (Abir), Paulo Mozart, disse que há uma persistente expansão da base de consumo desses produtos, como mostraram os números do primeiro trimestre deste ano, e a expectativa é que essa trajetória tenha prosseguido no segundo trimestre, período para o qual a entidade divulgará os dados no final de julho.

Produção

Segundo os dados da Abir relativos ao primeiro trimestre deste ano, a produção de refrigerantes aumentou em 2,69% ante igual período do ano passado. Enquanto durante todo o ano de 2006 foram produzidos 13 bilhões de litros de refrigerante, apenas no primeiro trimestre de 2007 houve fabricação de 3,7 bilhões de litros.

No segmento de chás, o crescimento no primeiro trimestre foi de 8,9%, atingido um volume de produção de 21 milhões de litros. Já a produção de sucos atingiu 111 milhões de litros entre janeiro e março, configurando um aumento de 12,6% em comparação ao mesmo período de 2006. Nos energéticos, houve um crescimento de 43,8% nos três primeiro meses deste ano, com produção de 5,1 milhão de litros.

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