Resultados da GSM Brasil Telecom

Ao completar um ano de atuação no mercado de telefonia, a GSM Brasil Telecom orgulha-se dos resultados e repensa algumas estratégias. O presidente da empresa, Ricardo Sacramento, em videoconferência, expôs alguns números e comentou, com as filiadas de dez estados – do Acre ao Rio Grande do Sul -, a evolução da telefônica.

De 79 milhões de celulares no Brasil, a Brasil Telecom GSM está com apenas 2,1%. É pouco, mas a evolução foi muito rápida, se considerado apenas os 11 meses de atuação. ?O que a Brasil Telecom procurou fazer, antes de entrar no mercado, foi traçar três pilares básicos de atuação. A gente não viu no Brasil nenhuma operadora que tenha se mostrado, desde o início, totalmente convergente?, afirma Sacramento.

O plano Pula-Pula seria um dos pilares. ?Precisávamos de algo exclusivo para chamar a atenção. No início tivemos problemas operacionais porque a procura superou nossas expectativas. O plano tomou conta e criou um frisson no mercado?, afirma. Uma das falhas apontadas no Pula-Pula foi a falta de esclarecimento. ?Se tivéssemos lançado o Pula-Pula com uma tabela mais esclarecedora teríamos tido menos problema com ógrãos de defesa do consumidor. Pois as vantagens só aparecem se o cliente pagar em dia a conta?, afirma Sacramento, dizendo que a baixa inadimplência é o objetivo da empresa que visa, obviamente, o lucro.

Outros pilares seriam a convergência do fixo com móvel e a própria marca. ?Temos uma marca forte, que significava na época credibilidade e força financeira?, explica. Em setembro de 2004, quando a empresa começou, em uma população de 42,2 milhões de pessoas a taxa de penetração era de 40,1% em 410 localidades e com uma cobertura de 69,2%. Em agosto deste ano, em uma população de 43,5 milhões, esses índices subiram, respectivamente, para 54,6%, 778 localidades e 85,8% da população coberta.

No Distrito Federal, Tocantins e Rondônia, a evolução da Brasil Telecom é mais notável. Em relação ao Paraná, Ricardo Sacramento afirma que ?queremos entrar no natal com uma presença mais robusta no Estado?. Enquanto em Distrito Federal, Rondônia e Tocantins, os índices de Market Share estão em, respectivamente, 10,7%, 9,6% e 11%, no Paraná esse índice é de 5,6%. A menor participação é no Rio Grande do Sul, com 4,4%. ?Lá as pessoas são mais conservadoras. Vai demandar mais tempo para nós, mas achamos que até o final do ano vamos conseguir fazer subir esse índice no Rio Grande do Sul?, afirma Sacramento.

Os empregos gerados pela empresa em um ano de atuação também foram apontados. Um total de 959 empregos diretos e 9.041 indiretos, nos dez estados. No Paraná, foram 110 diretos e 1.558 indiretos. Hoje, a empresa conta com 1,6 milhão de clientes, 27% em sistema pós-pago. A taxa de cancelamento da empresa chega a 12% e o índice de inadimplência chega a menos de 5%. As metas da empresa, até o final do ano, é chegar a 2,1 milhões de clientes e ter 8,5% de Market Share. (Nájia Furlan)

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