Regionalização é saída para evitar pandemias

?A maneira mais fácil de evitar uma eventual pandemia é evitar que o vírus da influenza aviária entre no Brasil?, afirmou ontem, em Brasília, o presidente da UBA, União Brasileira de Avicultura, Zoé Silveira d?Avila, na abertura da Conferência Hemisférica de Vigilância e Prevenção da Influenza Aviária, no Palácio do Itamaraty.

Organizada pela UBA em conjunto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a conferência reúne mais de 300 participantes com atuação nas áreas de agricultura e saúde do Brasil, Canadá, México, Equador, Argentina, Paraguai, República Dominicana, Bolívia, Guatemala, Panamá, Costa Rica, Colômbia, El Salvador, Peru e outros países da América Latina e do Caribe.

O principal objetivo do encontro, que está sendo realizado no Ministério das Relações Exteriores, é promover a revisão, análise e difusão do conhecimento global e hemisférico sobre a influenza aviária e sobre o risco, para os humanos, de uma eventual pandemia da doença. Como meta geral, será trabalhada a possibilidade de se estabelecer uma aliança regional para a montagem de um sistema hemisférico de vigilância e prevenção da influenza aviária nas Américas. Zoé d?Avila manifestou a esperança de que o ministro Roberto Rodrigues, da Agricultura, aproveite a realização da conferência no Brasil para anunciar a adoção de um programa de regionalização da avicultura brasileira, segundo ele um passo fundamental para a reestruturação do sistema de vigilância sanitária animal do País, com vistas não só a detectar rapidamente uma eventual ocorrência relacionada à gripe aviária, mas a outras doenças de aves.

Participam da organização da conferência a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e o Instituto Interamericano para Cooperação em Agricultura (IICA). Os trabalhos serão concluídos amanhã.

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