Receita pequenos negócios sobe 5% em agosto

O faturamento real das Micro e Pequenas Empresas paulistas (MPEs) em agosto registrou alta de 5% em relação ao mesmo mês do ano passado, a oitava elevação consecutiva, segundo a pesquisa Indicadores Sebrae-SP.

De acordo com o levantamento, a receita das MPEs no período foi de R$ 22,4 bilhões, com a injeção de R$ 1,1 bilhão a mais no caixa destes pequenos negócios.

Dentre os três setores de atividade pesquisados, apenas a indústria não apresentou crescimento no faturamento em agosto na comparação com mesmo mês do ano passado. O destaque fica por conta do comércio que, pelo terceiro mês consecutivo, registrou o maior avanço entre os setores no período compreendido pelos últimos 12 meses encerrados em agosto: alta de 8,9%. O setor de serviços, que teve um avanço mais discreto, apresentou elevação de 1,2% na receita.

Para o coordenador do Observatório das Micro e Pequenas Empresas do Sebrase-SP, Marco Aurélio Bedê, o desempenho positivo do faturamento das MPEs nos últimos oito meses reflete a melhora na atividade econômica do País, a partir da recuperação da renda do trabalhador e maior oferta de crédito ao consumidor.

Ocupação e rendimento

O levantamento do Sebrae apontou também o movimento do nível de ocupação nos pequenos negócios em agosto de 2007 ante o mês mesmo de 2006. De acordo com a pesquisa, as MPEs tiveram encolhimento de 3,1% no quadro de colaboradores, o que representa um decréscimo de cerca de 180 mil pessoas.

Por setores, o comércio foi a única atividade que registrou avanço no nível de pessoal ocupado, com alta de 1,6%, na comparação com os últimos 12 meses encerrados em agosto. Os serviços e a indústria sofreram reajustes negativos, com queda de 10,2% e 2,8%, respectivamente.

Já o rendimento real dos empregados e os gastos totais com salários seguiram a tendência do faturamento e apresentaram avanço de 2,3% e 0,9%, respectivamente.

Os pequenos negócios tiveram, em média, uma folha de pagamentos de R$ 2.070,35. O destaque ficou, mais uma vez, com o comércio, que registrou a maior alta (12,2%) entre os atividades pesquisadas pela entidade.

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