Programa habitacional construirá 3.540 casas em Curitiba

Representantes da Caixa Econômica Federal (CEF) e da prefeitura municipal de Curitiba assinaram, ontem, contratos para a construção de 3.540 moradias na capital, através do programa municipal “Minha Casa Minha Vida”. Os investimentos nas obras irão totalizar R$ 177,4 milhões.

Serão construídos apartamentos, sobrados e casas nos bairros Tatuquara, Ganchinho, Cachoeira e Santa Cândida. Para reassentamentos de famílias com renda de até três salários mínimos mensais, que se encontram em situação de risco em ocupações irregulares, serão investidos cerca de R$ 116 milhões. Pelas moradias, as famílias beneficiadas irão pagar prestações variáveis de R$ 50,00 a R$ 140,00 e poderão ter imóvel quitado em 120 meses.

Os outros cerca de R$ 61 milhões serão destinados a famílias com renda de três a seis salários mínimos inscritas no cadastro da Cohab (Companhia de Habitação Popular de Curitiba).

“A parceria entre a prefeitura e o governo Federal irá possibilitar que muitas pessoas de baixa renda realizem o sonho da casa própria, pagando valores inferiores aos de aluguel. Na área de habitação, a prefeitura não atua apenas na disponibilização de novas moradias, mas também na urbanização e titularidade de áreas”, comentou o prefeito Beto Richa.

Segundo o superintendente nacional da CEF na região Sul, Hermínio Masso, o investimento anunciado apenas no dia de ontem representa 132% a mais do que o valor investido em novas moradias em Curitiba durante todo o ano de 2003.

“Naquele ano, assinamos 3.100 concessões de crédito, com investimento de cerca de R$ 76 milhões. O aumento se dá graças às parcerias que a Caixa tem realizado”, afirmou.

Já de acordo com o ministro do Planejamento, Paulo Bernado, que também participou das assinaturas de contratos, a CEF irá fechar o ano de 2009 com R$ 45 bilhões em financiamentos imobiliários liberados, 93% acima do que teve no ano de 2008.

“Nos últimos anos foram promovidas uma série de mudanças que facilitaram o acesso à casa própria. Os juros baixaram e os financiamentos passaram a ser de até trinta anos”, declarou.

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