Produção industrial do Paraná cresce 6,7%

A produção industrial do Paraná cresceu 6,7% em agosto, na comparação com igual mês do ano passado. Em relação a julho, o avanço foi de 0,2% – o terceiro resultado positivo consecutivo. Com este resultado, a produção da indústria paranaense acumula nos oito primeiros meses do ano expansão de 7,3% e, nos últimos 12 meses, crescimento de 5,1%. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  

Em agosto, o crescimento de 6,7% no Paraná foi puxado por nove das 14 atividades pesquisadas. A maior contribuição positiva veio de veículos automotores (com avanço de 33,2%), devido ao crescimento na produção de caminhões. Outros setores com destaque foram máquinas e equipamentos (12,4%) – por conta das máquinas para colheita e tratores agrícolas – e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (48,8%), com o aumento da fabricação de partes e peças de aparelhos para interrupção e cabos de fibras ópticas. Por outro lado, as maiores influências negativas vieram de outros produtos químicos (-10,3%) e minerais não-metálicos (-13%), decorrentes, em grande parte, da queda em adubos ou fertilizantes e cimento, respectivamente.

No acumulado do ano, onze ramos registraram taxas positivas no Paraná. As maiores contribuições favoráveis vieram de veículos automotores (20,1%) – por conta de automóveis e caminhões -, máquinas e equipamentos (19,1%) – puxado por máquinas para colheita e tratores agrícolas -, e outros produtos químicos (28,8%), com a maior produção de adubos ou fertilizantes. Por outro lado, as principais pressões negativas vieram de refino de petróleo (-4,7%) e madeira (-9,1%), com destaque para a queda na fabricação de óleo diesel e gasolina; e madeira compensada e folhas para folheados, respectivamente.

País

Na passagem de julho para agosto, a indústria cresceu em dez das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE, e a média ficou em 1,3%. Os estados do Amazonas (7,5%) e Espírito Santo (6,4%) assinalaram as variações positivas mais acentuadas. Na comparação com agosto do ano passado, 12 dos 14 locais pesquisados registraram variação positiva, com destaque para o Espírito Santo (22,1%), Amazonas (12,2%), Minas Gerais (10,3%), Santa Catarina (7,4%) e Paraná (6,7%), que registraram aumento acima da média nacional (6,6%).

Em queda, encontram-se as indústrias de Goiás (-0,2%) e Ceará (-0,8%).

Já no acumulado no ano, à exceção do Ceará que registrou o único resultado negativo (-0,4%), todos os demais locais apresentaram aumento na produção. Minas Gerais (8,7%), Rio Grande do Sul (8,1%), Paraná (7,3%), Espírito Santo (6,8%) e Pernambuco (5,9%) cresceram em ritmo acima da média nacional (5,3%). Segundo o IBGE, as indústrias nesses estados responderam não só a uma demanda interna significativa (indústrias automotiva e de alimentos), mas também à manutenção do dinamismo de produtos tipicamente de exportação e à recuperação do setor agrícola. 

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