Produção industrial do Paraná continua crescendo

O Paraná prosseguiu, em maio, assinalando taxas positivas nos principais indicadores de produção industrial, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira (14) pelo IBGE. Em relação ao mesmo mês de 2003, o crescimento foi de 2,4%. No acumulado do ano, o aumento foi de 6,4% e nos últimos 12 meses, de 6,3%.

O resultado de maio é atribuído a nove segmentos industriais. Os destaques ficaram com os setores de veículos automotores (21,2%) e edição e impressão (66,4%) que, mesmo não sendo os de maior peso no conjunto da indústria do Estado, responderam pelos principais impactos positivos na composição da taxa global.

Por outro lado, entre as atividades que pressionaram negativamente a indústria geral e ostentam o maior peso no complexo industrial paranaense, mereceram destaque as atividades de refino de petróleo e produção de álcool (-39,9%) e alimentos (-6,3%).

No que se refere à produção acumulada no ano, três segmentos tiveram destaque: veículos automotores (24,3%), madeira (23,4%), edição e impressão (25,6%) e alimentos (5,3%). Por outro lado, refino de petróleo e produção de álcool (-11,3) responderam pela principal pressão negativa na formação da taxa total.

No País

A produção industrial registrou alta nas 14 áreas pesquisadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em maio na comparação com o mesmo período do ano passado. Na semana passada, o IBGE havia divulgado que o crescimento da produção brasileira em maio foi de 7,8%.

Amazonas e Goiás foram as áreas que mais cresceram, com 20,7% e 13,6%, respectivamente, devido principalmente aos setores exportadores e ligados ao agronegócio. A reação dos setores voltados para o consumo interno, como de alimentação e de remédios, também contribuiu para a expansão neste mês.

No Amazonas, a produção do setor cresce há três meses seguidos, por conta do forte desempenho da zona franca de Manaus. O crescimento da produção de aparelhos de televisão foi o que mais puxou a produção da indústria do estado. O segmento de material eletrônico e de comunicações (que inclui os televisores) teve alta de 31%.

Em Goiás, a produção foi puxada pelo segmento de alimentos e bebidas (15,9%) e de outros produtos químicos (48,6%).

São Paulo

São Paulo, que abriga o maior parque industrial brasileiro, ficou em terceiro lugar entre as áreas pesquisadas pelo IBGE, com um crescimento da produção de 11,7%.

A indústria paulista foi impulsionada pela produção de carros e geladeiras, segundo o IBGE. Os setores que mais influenciaram a alta foram veículos automotores (35%) e máquinas e equipamentos (23,7%).

Os piores desempenhos industriais ficaram com Espírito Santo e Rio de Janeiro, que apresentaram expansão de apenas 1,2% e 1,4%, respectivamente.

No acumulado de janeiro a maio, somente o Rio de Janeiro não registrou ampliação da produção.

Metodologia

O IBGE realiza a pesquisa de produção industrial em âmbito regional mensalmente. A pesquisa abrange as indústrias do Amazonas, Pará, Nordeste, Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Goiás.

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