Produção industrial do Paraná cai 3,8%

A produção industrial do Paraná recuou 3,8% em setembro na comparação com agosto, depois de três meses consecutivos de alta. Já na comparação com setembro do ano passado, a produção industrial cresceu 3,1% – a 12.ª taxa positiva consecutiva. Desde janeiro, a produção industrial paranaense cresceu 6,8% – acima da média brasileira, que ficou em 5,4% -, enquanto nos últimos 12 meses a alta é de 6,2% – contra 4,8% da média nacional. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  

A queda na produção industrial em setembro em relação a agosto foi praticamente generalizada, com 11 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE apresentando recuo. As maiores quedas foram registradas no Espírito Santo (-9,9%), Amazonas (-5,3%), Paraná (-3,8%) e Rio de Janeiro (-3,7%). Já as altas ficaram por conta do Ceará (crescimento de 2,9%), São Paulo (1,6%) e região Nordeste (0,1%). Com esses resultados, a média nacional ficou em -0,5%.

Índice mensal

No índice mensal, a produção industrial paranaense avançou 3,1%, com oito das 14 atividades pesquisadas assinalando taxas positivas. O impacto mais importante na formação da taxa geral veio de veículos automotores (56,0%) devido, sobretudo, à fabricação de caminhões. Outras contribuições positivas vieram de alimentos (8,4%) – com destaque para açúcar cristal e óleo de soja refinado – e máquinas e equipamentos (10,5%) – com o aumento na produção de tratores agrícolas, refrigeradores e congeladores.

Por outro lado, as principais influências negativas vieram de edição e impressão (-40,0%) – com a redução na produção de livros e impressos didáticos -, celulose e papel (-21,1%) – devido a cartolinas – e outros produtos químicos (-16,9%) – por conta de adubos ou fertilizantes.

Já no acumulado do ano, o crescimento de 6,8% é resultado do crescimento em nove segmentos. As principais influências positivas vieram de veículos automotores (23,2%) – com a maior produção de automóveis e caminhões -, máquinas e equipamentos (18,1%) – devido às máquinas para colheita e tratores agrícolas – e outros produtos químicos (20,0%), puxado pelo aumento na produção de adubos e fertilizantes.

Na ponta contrária, as principais pressões negativas vieram de madeira (-8,2%), refino de petróleo e produção de álcool (-3,5%) e edição e impressão (-4,9%), sobretudo, por conta dos recuos na fabricação de madeira compensada e folhas para folheados, óleo diesel e livros e impressos didáticos, respectivamente.

No País, em relação a setembro do ano passado, a atividade industrial cresceu em oito dos 14 locais pesquisados, com São Paulo (8,5%) e Minas Gerais (6,5%) registrando expansão acima da média nacional, que ficou em 5,6%. Ainda com resultados positivos encontram-se: Goiás (4,9%), Santa Catarina (4,1%), Paraná (3,1%), Amazonas (2,1%), Rio Grande do Sul (1,0%) e região Nordeste (0,7%). Por outro lado, tiveram queda na produção industrial o Ceará (-0,2%), Pará (-0,4%), Bahia (-1,5%), Pernambuco (-1,8%), Espírito Santo (-2,1%) e Rio de Janeiro (-2,4%). 

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