Produção industrial cresceu 0,8% no País

Foto: Arquivo/O Estado

Setor madeireiro, em crise, teve desempenho negativo.

A produção industrial brasileira cresceu na média 0,8% em novembro na comparação com o mês anterior (outubro), com registro positivo em nove de 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O destaque de queda na produção, nessa base de comparação, foi São Paulo, que registrou recuo de 1% em novembro, e tem o maior peso no indicador da produção industrial nacional. Já o Pará apresentou a maior alta, com crescimento de 3,8% na produção.

 Em relação a novembro de 2005, 13 dos 14 locais pesquisados registraram aumento na produção, também com destaque para o Pará (17,3%), impulsionado pela indústria extrativa. Nessa base de comparação, a indústria de São Paulo avançou 3%. A única região a apresentar queda na produção ante novembro de 2005 foi o Rio de Janeiro (-0,4%).

Paraná

A produção industrial do Paraná avançou 3,1% em novembro em comparação ao mês imediatamente anterior, já descontadas as influências sazonais, segundo resultado positivo consecutivo nesse tipo de confronto, período em que acumulou crescimento de 5,5%. Com isso, o índice de média móvel trimestral mostrou acréscimo de 1,0% na passagem dos trimestres encerrados em outubro e novembro. O resultado foi o segundo melhor do País e revela um avanço das indústrias paranaenses em relação ao aumento da média brasileira, calculado em 0,8%. O levantamento aponta ainda que o Paraná se manteve na vice-liderança nacional pelo segundo mês consecutivo.

Em relação a novembro de 2005, o crescimento foi de 8,3%, segunda taxa positiva consecutiva. Nas comparações para períodos mais abrangentes, os resultados se mantêm negativos: -1,9% no acumulado no ano e -1,8% no acumulado nos últimos 12 meses, numa diminuição no ritmo de queda em relação a outubro (-3,4%).

No índice mensal, a produção paranaense avançou 8,3%, com 10 das 14 atividades pesquisadas assinalando taxas positivas, cabendo à edição e impressão (69,7%), máquinas e equipamentos (19,7%) e alimentos (4,6%) os principais impactos. Por outro lado, os maiores destaques negativos vieram de veículos automotores (-6,9%) e do ramo de madeira (-15,7%).

O indicador acumulado no ano mostra redução de 1,9%, com apenas 5 dos 14 ramos pesquisados apresentando queda na produção. A maior contribuição negativa na formação da taxa geral foi observada em veículos automotores (-21,3%) devido, em grande parte, ao recuo na produção dos itens caminhões e bombas injetoras para veículos. Vale ainda citar o recuo observado em madeira (-12,9%). Por outro lado, as principais pressões positivas vieram de alimentos (6,1%) e edição e impressão (8,2%).

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