A Ademi-PR apresentou ontem, em café da manhã no Victoria Villa Hotel, em Curitiba, o “Perfil Imobiliário de uma Metrópole – 2003”. A publicação anual, em sua 17.ª edição, mostra a evolução do mercado imobiliário da capital paranaense na área residencial, em 2002.
O Perfil traz informações que permitem comparações com anos anteriores, mostrando as áreas de maior investimento do setor imobiliário da capital, o crescimento e a queda nas áreas licenciadas e vistoriadas, e até mesmo o desenvolvimento da construção civil em bairros diferenciados da cidade. O dado mais importante revela a queda de 48% na produção imobiliária, em Curitiba, no ano passado.
Mostra, por exemplo, que nem todas as obras licenciadas foram necessariamente concluídas. É o caso das unidades residenciais de até 3 pavimentos, que tiveram uma queda de 23% em relação ao ano anterior. Para as unidades entre 4 e 8 pavimentos, houve um aumento de 3% em relação a 2001. E, finalmente, para os prédios com mais de 8 pavimentos, o aumento de unidades residenciais licenciadas foi de 21%.
A queda na produção está representada nos seguintes números: em 2001 foram concluídas 7.922 unidades residenciais, de 3 a 8 pavimentos, e, em 2002, esse total chegou a apenas 4.124 unidades. Os dados do Perfil – 2003 foram tabulados pelo Instituto de Pesquisa, Estatística & Qualidade Ltda. (IPEQ).
De acordo com o presidente da Ademi-PR, Volmir Selig, os dados mostram queda no número de unidades residenciais, mas “existe um potencial para se investir. A intenção de construção aponta um crescimento de 33%”. O setor, entretanto, sofre com a alta carga tributária, que chega a 43%.