Produção de grãos de inverno vai crescer 30%

A produção paranaense de grãos de inverno deverá atingir nesta safra 3 milhões de toneladas e ser 30% maior que a verificada no período anterior. A previsão é do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento e tem por base o crescimento da área plantada para 1,32 milhão de hectares (variação de 14%) e a recuperação da produtividade das lavouras, afetadas em 2001 pelas geadas.

O principal destaque da safra de inverno é o trigo, cultura em que o Paraná se destaca como primeiro produtor nacional. O cereal teve a área plantada reavaliada para mais – de 993 mil para 1 milhão de hectares. A produção, que antes estava prevista em 2,28 milhões de toneladas, também deve ser maior: 2,43 milhões de toneladas.

Segundo a coordenadora da área de Conjuntura Agropecuária do Deral, agrônoma Vera Zardo, o desempenho esperado para o trigo significa uma expansão de 19,5% da área plantada e de 33% na produção, com relação à safra passada.

Também estão apresentando crescimento na produção a cevada (62%), aveia preta (21,8%), centeio (22,65%) e triticale (5,6%). A produção de aveia está crescendo de 80,6 mil toneladas para 130,9 toneladas; a aveia preta de 123,3 mil para 150,1 mil toneladas; o centeio de 1,2 mil para 1,38 mil toneladas; e o triticale (híbrido de centeio e trigo) de 178,8 mil para 186,7 mil toneladas.

Verão A reavaliação da safra de verão, com destaque para soja e milho, também aponta resultados melhores do que os apresentados no último estudo de desempenho do Deral. A produção foi estimada em 20,1 milhões de toneladas contra os 19,7 milhões divulgados no relatório anterior.

A avaliação confirma ainda o recorde de produção da soja, com 9,44 milhões de toneladas, e o crescimento do milho normal (de 7,3 milhões para 7,4 milhões de toneladas). Também se mantém a previsão de quebra do milho safrinha, provocada pela estiagem, em 34%.

Com isso, o Paraná deverá fechar a safra geral 2001/2002 com uma produção de 23,1 milhões de toneladas segunda maior da história do Estado, apesar de ser 6% menor que a colhida no período anterior.

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