Porto prepara dragagem do canal de acesso

Já está tudo pronto para o início do trabalho da dragagem emergencial de manutenção no canal de acesso aos Portos de Paranaguá e Antonina (Canal da Galheta). A dragagem custará à administração dos portos R$ 15,6 milhões. O objetivo é manter os índices de segurança na navegação, permitindo o tráfego das embarcações de grande porte.

A licença para realização da dragagem foi conseguida no último dia 16 de julho, respeitando a resolução 344 do Ibama que trata da pesquisa de sedimentos e confinamento do material dragado. A Appa espera realizar o restante dos serviços com a Companhia Paranaense de Dragagem, anunciada há duas semanas pelo superintendente e que ainda não tem prazo para o início.

De acordo com edital de chamamento público lançado pela Appa há cerca de 20 dias, deverão ser retirados 2,8 milhões de metros cúbicos de material existente em três áreas diferentes, denominadas Alfa, Bravo 1 e Bravo 2.

Segundo o gerente comercial da Somar Serviços de Operações Marítimas, Jurgen Nieuwenhoven, o prazo de 60 dias estipulado para a conclusão da dragagem deverá ser respeitado. ?Será perfeitamente possível atender esta data, porque dispomos de equipamento preparado para este volume?, disse Nieuwenhoven.

O superintendente da Appa, Eduardo Requião, lembra que os portos paranaenses estão preparados para receber cargas vindas de caminhão ou por meio de vagões. Além disso, acrescenta, foi incentivada a atração de novos mercados fornecedores e consumidores. ?Agora, manteremos os acessos por mar ainda mais seguros e ágeis. Tudo isso para que o Porto de Paranaguá se mantenha como o mais produtivo do Brasil e continue recebendo números recordes de navios a cada ano?, afirma.

Entre janeiro e 25 de agosto deste ano, os Portos de Paranaguá e Antonina tiveram 1.530 atracações, contra 1.497 no mesmo período do ano passado.

Mesmo sem receber dragagens de manutenção há um ano, o Canal da Galheta – trajeto exclusivo para as embarcações com destino aos portos de Paranaguá e Antonina -manteve níveis seguros de navegação, garante da Appa.

Em apenas duas situações -por força de ciclones que atingiram de sul a sudeste a costa brasileira, prejudicando as operações portuárias de diversos portos – a navegação noturna no canal foi proibida, atendendo determinação da Capitania dos Portos do Paraná.

A draga que está no Porto de Paranaguá é da Holanda e possui uma cisterna com capacidade para 10 mil metros quadrados. As batimetrias (medições) deverão ser feitas pela Appa, para acompanhamento e controle dos trabalhos. (AEN)

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