Porto não consegue acordo na DRT

Tentando resolver o impasse sobre a contratação de funcionários para o Porto de Paranaguá, representantes dos operadores portuários e dos trabalhadores do setor voltaram ontem à mesa de negociações da Delegacia Regional do Trabalho (DRT). O Sindicato dos Estivadores de Paranaguá e Pontal do Paraná é contra a decisão da classe patronal de contratar operadores de máquina e apoiadores com vínculo de trabalho. Atualmente, o serviço funciona em sistema de rodízio (sem vínculo), coordenado pelo sindicato.

Por solicitação dos representantes patronais, a reportagem foi impedida de acompanhar a reunião. Segundo o fiscal do trabalho Fábio Campos, mediador público das negociações de ontem, em frente ao impasse, onde o sindicato alegava que a decisão traria restrições ao trabalho dos estivadores e aumentaria o desemprego, enquanto os operadores portuários alegavam que a medida traria economia e melhor qualidade técnica ao serviço, a mesa mediadora apresentou uma proposta de que metade dos novos funcionários fosse contratada obedecendo o rodízio e a outra metade com vínculo com o porto.

O sindicato prometeu levar a proposta a assembléia nos próximos dias, enquanto os representantes patronais se comprometeram a analisar os custos para avaliar se a proposta é ou não viável. Assim, uma nova reunião foi marcada. Segunda-feira, às 14h, deverá haver um fim para a polêmica.

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