Petróleo segue gasolina e vai à máxima em 11 meses

Os contratos futuros de petróleo fecharam acima de US$ 75,00 o barril, na máxima em 11 meses, e a gasolina disparou depois que o Departamento de Energia dos EUA disse que os estoques de gasolina inesperadamente caíram, em meio à demanda recorde e à queda das importações do produto.

Os estoques de gasolina caíram 2,3 milhões de barris na semana encerrada em 13 de julho, disse a Agência de Informação de Energia, do Departamento de Energia, em seu relatório semanal. A expectativa, segundo pesquisa da agência de notícias Dow Jones com analistas, era de um ganho de 560 mil barris. Os estoques de petróleo e destilados, que incluem óleo de calefação e diesel, caíram, enquanto a demanda por gasolina em relação às quatro semanas anteriores dispararam para níveis recorde.

O contrato do petróleo para agosto na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) terminou em alta de US$ 1,03, ou 1,39%, em US$ 75 05, maior valor para o próximo contrato futuro desde 10 de agosto de 2006. Na Bolsa Intercontinental (ICE, de Londres), o petróleo tipo Brent para setembro subiu US$ 1,23, ou 1,63%, para US$ 76,76 o barril.

"Os preços da gasolina levaram o petróleo para cima, houve boa demanda e as estatísticas (do Departamento de Energia) foram favoráveis" aos preços do petróleo e da gasolina, disse Tony Rosado, da IAG Energy Brokers em Fort Lauderdale, Flórida.

Rosado disse que, com base nos gráficos, o mercado deve superar a recente máxima em 11 meses de US$ 75,35 o barril, atingida durante o pregão de ontem, nível que deve disparar ordens de compras destinadas a minimizar as perdas em apostas na queda dos preços.

A gasolina RBOB subiu 9,46 centavos de dólar, ou 4,4%, para US$ 2,1953 o galão. O óleo de calefação para agosto subiu 7,22 centavos de dólar, ou 3,6%, para US$ 2,1054 o galão.

O Departamento de Energia anunciou queda de 500 mil barris nos estoques de petróleo na semana que terminou em 13 de julho em comparação à anterior, para 352,1 milhões de barris. Os estoques de destilados cederam 200 mil barris para 122,2 milhões de barris. A previsão era aumento de 780 mil barris. A taxa de utilização das refinarias subiu 0,8 ponto porcentual para 91% na semana passada.

Problemas em refinarias antes do início da temporada de viagens de férias do verão foram um importante fator para a alta de 45% no petróleo em relação ao nível de cerca de US$ 50,00 o barril em que estava nos últimos seis meses. Apesar do ganho, a taxa operacional ainda estão abaixo do normal para esta época do ano. As informações são da agência Dow Jones.

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