Pequenos agricultores receberão ajuda de US$ 17 mi

A FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) vai destinar US$ 17 milhões aos países mais pobres para conter os efeitos da alta dos preços alimentares, que podem agravar seriamente a situação dos 862 milhões de pessoas que sofrem com a fome no mundo. A notícia surge em meio à realização da Conferência da FAO sobre Segurança Alimentar, Mudanças Climáticas e Bioenergia, em Roma.

Os fundos iniciais, segundo explica a organização, servirão para fornecer sementes, fertilizantes e outros produtos necessários para incrementar a produção agrícola dos pequenos agricultores dos países mais pobres. São previstas melhorias de infraestrutura, com redução das perdas na safra e aquisição de novos conhecimentos e técnicas de produção.

Mas a FAO também calcula que os países mais atingidos pela crise dos alimentos, especialmente na África, irão precisar de outro US$ 1,7 milhão, durante o mesmo período, para revitalizar os sistemas agrícolas locais.

"Os altos preços são um ônus para o mundo todo, ninguém está imune", afirma a FAO. "A alta brusca deste ano é só um pequeno sintoma de uma doença provocada por anos de negligência em relação ao setor agrícola em escala mundial. Agora, este desequilíbrio ameaça a vida das populações mais pobres".

A FAO também trabalha em cooperação com outras agências das Nações Unidas, com o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI), além de organizações regionais e bancos de desenvolvimento.

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