Ofensiva sindical pedirá aumento real de salários

Diante do crescimento econômico, as categorias com data-base no segundo semestre se preparam para cobrar a sua parte nos ganhos obtidos pelas empresas com a recuperação da economia. É neste semestre que se concentram as campanhas salariais de mais de 15 milhões de trabalhadores das categorias mais organizadas do País como metalúrgicos, bancários, eletricitários, químicos e petroleiros.

Para os sindicalistas, a expansão da economia, num cenário de inflação baixa, juros em queda e crescimento do emprego, abre espaço para aumentos reais de salários, maior participação nos lucros das empresas e cláusulas sociais. Eles têm pressa em iniciar as negociações e advertem que a greve voltou a ser um instrumento de pressão, num momento em que as indústrias já firmam contratos para o Natal, especialmente com fornecedores no exterior.

Segundo o presidente da Federação dos Sindicatos Metalúrgicos da CUT/SP, Valmir Marques, a campanha tem como eixos principais o aumento real dos salários, a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução dos salários, e a unificação dos pisos e das datas-base de todos os grupos para setembro.

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