Merkel diz que China ainda não é economia de mercado

Em visita à China, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, encorajou o país asiático a facilitar o acesso a seus mercados e disse que ele ainda não cumpriu todas as exigências para atingir o status de economia de mercado, o que deve diminuir as ações comerciais que são tomadas contra o país. A chanceler afirmou que o governo de Pequim precisa fazer mais para assegurar a proteção de direitos de propriedade intelectual e acesso ao mercado.

O premiê chinês Wen Jiabao declarou que a Europa continua a ser importante para investimento das reservas estrangeiras de seu país. Os dois líderes assinaram dez acordos referentes a assuntos ambientais e cooperação industrial, de acordo com a agência de notícias oficial da China, a Xinhua.

Entre os acordos está a cooperação em pesquisa e desenvolvimento de turbinas de gás e vapor envolvendo a Siemens AG e o Shanghai Electric Group. O negócio foi estimado em US$ 3,5 bilhões pela Xinhua. A Siemens contestou o número, mas não divulgou outro. A Daimler da Alemanha também fechou um negócio com a chinesa Beiqi Foton Motor para formar uma joint venture (associação) com 50% de participação de cada, destinada à produção de caminhões na China para os mercados doméstico e externo. A Xinhua informou que o acordo gira em torno de US$ 938 milhões.

Os dois países assinaram ainda um pacto de 124 milhões de euros para a criação de um “fundo verde”. O objetivo é incentivar a redução de emissões e a poupança de energia pelas empresas. As informações são da Dow Jones.

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