JP Morgan eleva dívida e S&P revisa rating do Brasil

Washington (AE) – O banco de investimentos JP Morgan elevou sua exposição à dívida do Brasil e da Rússia de ?neutra? para ?overweight? na carteira modelo de seu índice global de bônus da dívida de mercados emergentes (EMBIG), segundo nota divulgada ontem pela instituição.

O JP Morgan disse que implementou a mudança comprando 2 milhões de bônus globais do Brasil com vencimento em 2037 a 104,90 cents, uma vez que estava ?underweight? na parte longa da curva da dívida brasileira e o papel 2037 teve um desempenho abaixo da média recentemente em comparação com outros ativos do país na curva. O banco também disse que vai comprar 5 milhões de títulos globais com vencimento em 2030 da Rússia a 112,68 cents.

Atribuindo a medida a ajustes na carteira, o JP Morgan disse que a dívida do Brasil vai se beneficiar do tom mais forte do mercado, revisões para cima no superávit de conta de capital e início de uma agenda de reforma.

Sobre uma perspectiva mais ampla para 2007, o banco disse que os sinais são animadores para os bônus da dívida de países emergentes.

S&P

A agência de análise de risco Standard & Poor?s Services revisou sua perspectiva para os ratings (riscos) da dívida de longo prazo da República Federativa do Brasil de ?estável? para ?positiva?.

A S&P também afirmou o rating ?BB? para a dívida de longo prazo em moeda estrangeira, ?BB+? para a dívida de longo prazo em moeda local e ?B? para a dívida soberana de curto prazo do país e revisou a perspectiva sobre o rating de crédito escala nacional ?brAA+? do Brasil para ?positiva?.

?A perspectiva positiva reflete o contínuo declínio nas vulnerabilidades fiscal e externas do Brasil através de outro ciclo eleitoral, e a expectativa de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concentre esforços para reduzir progressivamente a falta de flexibilidade fiscal durante seu segundo mandato?, segundo a analista de crédito da S&P Lisa Schineller.

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