NOVA REDUÇÃO

IPCA da Grande Curitiba fecha fevereiro em 0,78%

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve variação de 0,78% na Grande Curitiba no mês de fevereiro, menor que o nacional (cuja variação foi de 0,80%) de acordo com os dados divulgados na manhã desta sexta-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Esse índice significa uma queda do IPCA para Curitiba e Região Metropolitana (RMC), que em janeiro ficou em 0,82%. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação do índice na capital foi de 7,15%.

No setor de alimentação e bebidas, um dos quais mais impulsionou o aumento do índice nos últimos meses, o aumento foi pequeno em Curitiba, de 0,03%, também abaixo da variação nacional (0,23%). No entanto, outras capitais conseguiram diminuir essa variação, como Salvador (-0,49%), Belo Horizonte (-0,11%) e Fortaleza (-0,04%). As carnes, que foram os produtos considerados “vilões” para o aumento do IPCA no mês passado, tiveram a menor redução de preço na Grande Curitiba (-5,74%) entre as capitais pesquisadas.

Na área da habitação, Curitiba se destacou na outra ponta: foi o maior aumento (1,02), enquanto a variação nacional ficou em 0,32%. O que mais influenciou para o resultado de Curitiba foi aluguel e demais taxas, que teve um aumento de 1,70% no mês passado. Reparos teve aumento de 1% e artigos de limpeza 0,93% na capital paranaense.

Transporte

Muito por conta do adiamento do reajuste da tarifa de ônibus, Curitiba teve apenas um pequeno aumento nos gastos com transporte, de 0,09%. Embora já tenha admitido o aumento, a Urbanização de Curitiba S.A. (Urbs) ainda não anunciou a partir de quando e de qual valor deve ser o novo preço da tarifa.

Os ônibus intermunicipais em todo o Brasil apresentaram taxas menores entre janeiro e fevereiro (de 2,50% para 0,88%), reflexo das variações ocorridas em São Paulo (3,41%), Recife (0,86%) e Goiânia (0,24%). Quanto às tarifas dos interestaduais, a queda de foi de 2,04%. Já as passagens aéreas tiveram redução de 11,43%.

Ainda no grupo transportes, os combustíveis passaram de 0,84% para 0,66%. A gasolina havia registrado 0,62% em janeiro e ficou com 0,50% em fevereiro em função do menor ritmo de crescimento de preços do etanol, cuja variação foi de 2,55% ante 3,78% em janeiro.

Nacionalmente, o grupo educação, com alta de 5,81% e contribuição de 0,41 ponto percentual, foi responsável por 51% do índice de fevereiro. Refletindo os reajustes típicos do início do ano, o aumento de 6,41% nas mensalidades dos cursos de ensino formal, com 0,31 ponto percentual, constituiu-se na maior contribuição individual do mês. Os demais grupos, com exceção de artigos de residência, despesas pessoais e comunicação, apresentaram taxas inferiores às de janeiro.

Dentre os índices regionais, o maior foi o de São Paulo (1,00%), influenciado, especialmente, pelos grupos alimentação e bebidas (0,39%) e transportes (0,96%), com resultados acima da média. Fortaleza, cujo reajuste nas mensalidades escolares ainda não foi apropriado, constituiu-se na região de menor resultado (0,22%).

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980 e se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos. O índice abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

INPC varia 0,54% em fevereiro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) no Brasil apresentou variação de 0,54% em fevereiro, abaixo em 0,40 ponto percentual em relação ao resultado de 0,94% de janeiro.

Com isso, o acumulado do ano fechou em 1,49%, abaixo da taxa de 1,59% relativa a igual período de 2010. Considerando os últimos 12 meses, o índice situou-se em 6,36%, abaixo dos 12 meses imediatamente anteriores (6,53%). Em fevereiro de 2010, o INPC havia ficado em 0,70%.

Os produtos alimentícios não apresentaram variação em fevereiro, enquanto os não alimentícios aumentaram 0,78%. Em janeiro os resultados ficaram em 1,02% e 0,90%, respectivamente. Em Curitiba, a variação do INPC foi de 0,49%.

Dentre os índices regionais, Porto Alegre (0,88%) foi o maior, sob pressão dos alimentos (1,03%), além das tarifas dos ônibus urbanos (6,12%). Fortaleza, cujo reajuste nas mensalidades escolares ainda não foi apropriado, constituiu-se na região de menor resultado (0,20%).

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 06 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.