Inflação em Curitiba sobe para 0,71% na segunda prévia de maio

A inflação em Curitiba, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), foi de 0,71%, na segunda prévia de maio. Na primeira, o índice foi de 0,61%. O número registra a variação de preços ocorrida entre 16 de abril e 15 de maio. O acumulado do ano é de 1,96% e o dos últimos 12 meses ficou em 4,45%.

Da mesma forma que primeira prévia, o grupo Despesas Pessoais, com alta de 1,59%, foi o que mais pressionou o índice. Destaque para aumento nos preços de: cigarros (19,11%), empregada doméstica (4,72%), excursão turística (7,83%), diarista (3,12%) e brinquedos e jogos (5,50%). Com queda: disco laser CD (-11,81%) e casas noturnas (-6,21%).

Com aumento de 0,98%, o grupo Alimentos e Bebidas foi o segundo de maior influência no índice geral. Destaque para aumentos: batata-inglesa (28,76%) e leite pasteurizado (4,25%). Queda em: feijão preto (-16,40%), café me pó (-2,99%) e arroz (-3,62%).

Terceiro grupo com alta foi a Habitação (1,23%). Aumento em: aluguel de moradia (1,36%), empregada doméstica (4,72%), energia elétrica residencial (2,29%) e condomínio (1,28%). O grupo Vestuário teve alta de (2,50%). Destaques: blusa feminina (7,40%) e conjunto infantil (-10,13%).

Com queda os grupos Artigos de Residência (-1,08%) e Transporte e Comunicação (-0,04). Aumentos em: conserto de veículos (4,61%), telefone residencial (2,22%), passagem de avião (7,93%) e seguro voluntário de veículo (5,86%). Baixa nos preços de: automóvel de passeio e utilitário usado (-1,52%), álcool combustível (-7,45%), gasolina (-0,68%) e acessórios para veículos (-6,37%).

O grupo Saúde e Cuidados Pessoais permaneceu praticamente estável (0,04%). Destaque para quedas em: artigos de maquiagem (-12,07%) e antiinfeccioso e antibiótico (-2,03%).

Para o cálculo da inflação, o Ipardes coleta, mensalmente, em Curitiba, cerca de 60 mil preços de produtos consumidos por famílias que possuem renda mensal que varia de 1 a 40 salários mínimos, ou seja, que ganhavam de R$ 465 a R$ 18.600.

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