Indústria gera mais empregos

A indústria de transformação vem se firmando como a atividade econômica que mais tem gerado empregos formais no Paraná. Nos primeiros sete meses deste ano, dos 64.244 novos postos de trabalho com carteira assinada surgidos no Estado, 24.115 – ou 37,5% – surgiram no setor industrial, segundo o balanço do Cadastro Geral do Empregado e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. Outro dado do Caged é que, do total de empregos surgidos no Estado de janeiro a julho deste ano, a grande maioria (54.029 vagas) ficou no interior.

De acordo com o levantamento, em segundo lugar, após a indústria de transformação, vem o setor agropecuário, que respondeu por 14.423 novos empregos (22,4% do total). Na seqüência, aparece o setor de serviços, com 12.177 postos de trabalho (18,1%); o comércio, com 9.491 empregos (14,7%), a administração pública, com 2.000 (3,1%) e a construção civil, com 1.528 (2,3%).

Dos segmentos industriais, da janeiro a julho, os destaques ficaram para os setores de alimentos e bebidas (12.303), têxtil e vestuário (4.531), madeira e mobiliário (2.311), química e farmácia (1.346), metalurgia (1.065) e papel e papelão (764). No setor de serviços, o segmento que mais gerou emprego no ano foi o de ensino, com 4.063 novas vagas.

Com a criação de 64.244 novos empregos formais nos primeiros sete meses do ano, o Paraná garantiu um aumento de 4,6% sobre o total de trabalhadores com registro em carteira. Neste mesmo período, o índice de crescimento nacional ficou em 3,5%. Só em julho, foram registrados o surgimento de 4.990 postos de trabalho no mercado paranaense, ou um acréscimo de 0,34%, contra 0,27% da média do país.

Liderança

Os dados, mais uma vez, confirmam o Paraná como um dos três Estados que mais geram empregos formais no país, juntamente com São Paulo e Minas Gerais. É preciso considerar que Minas tem o dobro da população do Paraná e São Paulo quase quatro vezes mais. Entre os Estados do Sul, o Paraná ganhou um destaque ainda mais expressivo, já que em julho Santa Catarina criou 1.915 empregos e o Rio Grande do Sul perdeu 6.283 postos de trabalho.

Os números dos primeiros sete meses do ano superam, em mais de 10 mil, o número obtido em todos os meses do ano passado (que fechou com 53.875 novas vagas. O resultado já aponta 2002 como o ano de um novo recorde no Paraná.

Outro comparativo do Caged que comprova o bom desempenho do Paraná é que o Estado vem criando mais postos de trabalho que os nove Estados do Nordeste juntos, do que os sete do Norte somados e, ainda, do que os três do Centro-Oeste mais o Distrito Federal.

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