Rio (AE) – A inflação entre os dias 9 de outubro e 11 de novembro nas 10 principais regiões metropolitanas brasileiras, além de Goiânia e Distrito Federal, foi de 0,31%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgado ontem.
O resultado mostra um aumento no ritmo de reajustes de 0,05 ponto percentual em relação ao divulgado na semana anterior, que ficou em 0,26% para o período de 30 dias até 3 de novembro. Apesar disso, os produtos de alimentação continuam com os preços em queda, embora em um ritmo menor. A deflação nos alimentos era de -0,43% no IPC-S anterior e foi de -0,38% desta vez.
O reajuste de combustíveis autorizado no início de outubro e ainda captado pelo índice foi o que mais pesou para o aumento da inflação. O grupo Transportes subiu de 1,11% no IPC-S anterior para 1,39% desta vez. Os destaques foram a gasolina, com 3,13%, e o álcool, com 7,66%.
Também aumentaram os grupos Despesas Diversas (de 0,29% para 0,50%) e Habitação (de 0,35% para 0,41%). Neste último, o vilão foi o reajuste de telefonia fixa a partir de primeiro de novembro, contrabalançado pela redução da variação da tarifa elétrica residencial, de 0,40% para 0,17%.
Já a alta de Despesas Diversas ocorreu principalmente por causa de serviços e produtos que nem todos consomem: mensalidades para TV por assinatura (1,60%), alimento para animais domésticos (0,06%) e cigarro (0,35%).
Vestuário e o grupo Saúde e Cuidados Pessoais subiram menos que no IPC-S anterior, respectivamente de 1,20% para 0,97% e de 0,39% para 0,31%. O grupo de Educação, Leitura e Recreação teve inflação de 0,25%, exatamente a mesmo do IPC-S anterior.