O consórcio responsável pelo projeto de expansão do Canal do Panamá ameaçou nesta noite interromper os trabalhos devido a problemas financeiros causados por um custo excedente de US$ 1,6 bilhão.
O grupo informou em comunicado que a Autoridade do Canal do Panamá tem 21 dias para solucionar a disputa, argumentando que ela é a responsável pela cobertura dos custos adicionais. Enquanto isso, as operações continuarão normalmente.
O administrador do canal Jorge L. Quijano afirmou em comunicado que a Autoridade continuará a demandar que as empresas “respeitem os contratos que elas mesmas concordaram e assinaram”. O administrador afirmou que o objetivo do consórcio com esse alerta é forçar a organização a negociar fora dos termos estabelecidos no contrato.
O consórcio, intitulado Grupo Unidos por el Canal, é formado pela espanhola Sacyr Vallehermoso, pela italiana Impregilo, pela belga Jan De Nul e pela panamenha Constructora Urbana. O grupo venceu o contrato em 2009, com uma oferta de US$ 3,2 bilhões.
O Panamá estimou que a expansão total custará US$ 5,2 bilhões, com os novos diques permitindo que o canal receba embarcações maiores do que as atuais. As autoridades afirmaram que o trabalho deve ser concluído até junho de 2015 e que a expansão total está 72% concluída. Fonte: Associated Press.