Governo lança amanhã o mapa do zoneamento agrícola do Paraná

O desconhecimento do clima e seus efeitos sobre as plantas e o cultivo de espécies em regiões e épocas inadequadas pode causar grandes prejuízos à agricultura. Para evitar essa situação o Iapar-Instituto Agronômico do Paraná, órgão vinculado à Secretaria da Agricultura, está lançando o mapa do zoneamento agrícola do Estado. Será nesta segunda-feira (16), no Canal da Música, em Curitiba, com a presença do governador Roberto Requião e do vice e secretário da Agricultura, Orlando Pessuti.

O conhecimento do clima e seus efeitos sobre as plantas cultivadas é essencial para a otimização da exploração agrícola. O objetivo do Iapar ao desenvolver este trabalho é mostrar que o plantio fora do período ideal pode levar a perdas de produção que variam de 10% a 40%, com prejuízos superiores a R$ 130 milhões anuais.

Culturas

“Com o zoneamento agrícola, o agricultor dispõe de informações seguras para escolher as culturas mais indicadas para a sua região e realizar semeaduras nas épocas certas, em que a chance de êxito é bem maior”, destacou o secretário Orlando Pessuti.

O pesquisador Paulo Caramori, da área de Agrometeorologia do Iapar, informa que o atlas demarca de forma completa a época e regiões apropriadas para o plantio de 29 culturas importantes para a economia paranaense. Segundo ele, para chegar ao zoneamento é necessário compreender o clima, solos e parâmetros técnicos de áreas utilizadas pelos produtores. “A publicação é a consolidação das pesquisas e experiências realizadas nos 31 anos de existência do Iapar”, afirmou o pesquisador.

A publicação sobre o Zoneamento agrícola do Estado vai ser distribuía gratuitamente para órgãos do governo, escritórios da Emater, prefeituras e secretarias sunicipais de Agricultura.

Mapa da pobreza

Paralelo a esse evento a Secretaria da Agricultura, através do Iapar, vai lançar ainda o mapeamento da pobreza no Estado. “Quantos são e onde vivem os pobres do Paraná?”. A resposta está no livro, também editado pelo Iapar. São aproximadamente 1 milhão de pessoas espalhadas por todos os municípios e regiões do Estado.

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