Na tentativa de evitar um novo constrangimento com o Banco Central, o subsecretário de Planejamento Fiscal do Tesouro Nacional, Cléber Oliveira, disse ontem que não há contraposição entre o Ministério da Fazenda e a autoridade monetária por conta da possibilidade de uso do Fundo Soberano do Brasil (FSB) para a compra de dólares em mercado.
“O espírito é de cooperação”, disse Oliveira, que ressaltou ainda que a possibilidade de compra de dólar por um outro agente, além do Banco Central, não destrói o sistema de metas de inflação.
Com a edição do decreto publicado anteontem no Diário Oficial da União, que regulamenta o FSB, o Tesouro Nacional poderá comprar ativos para o fundo. Essa possibilidade foi interpretada por alguns analistas do mercado financeiro como uma divisão, na prática, da condução da política cambial entre o Banco Central e o Ministério da Fazenda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.