Funcionários de montadoras ameaçam greve

Os funcionários das plantas paranaenses da Renault, Volks-Audi e Volvo rejeitaram ontem a proposta do sindicato patronal de negociação salarial, e deram prazo legal de 48 horas para realizar paralisações e greves, caso as empresas não melhorem suas ofertas.

A decisão faz parte da campanha salarial 2006, e foi tomada em assembléia liderada pelo Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC), durante a tarde. A data-base (mês de negociação salarial) dos funcionários de montadoras do Paraná ocorre em setembro.

A proposta do Sindicato Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Sinfavea) contempla reajuste salarial com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado nos últimos 12 meses e mais 1,3% de aumento real. ?Os trabalhadores querem o INPC mais 5% de aumento real?, explica o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, Sérgio Butka.

Além disso, os funcionários também exigem a ampliação no valor de alguns benefícios, como aqueles voltados às vítimas de doenças ocupacionais. Estão em negociação apenas as cláusulas econômicas – as sociais foram negociadas por dois anos na campanha salarial de 2005, ou seja, valem até 2007. A montadora Renault tem 3,8 mil trabalhadores, a Volks-Audi tem 3,7 mil e a Volvo tem 1,8 mil.

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