FGTS injeta R$ 1,5 bi na economia

A Caixa Econômica Federal começa a pagar amanhã mais uma fase do calendário de pagamento da correção do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). O pagamento do crédito complementar do FGTS – referente às perdas provocadas pelos planos Verão (janeiro de 1989) e Collor 1 (abril de 1990) – deverá injetar R$ 1,5 bilhão na economia.

Nesta etapa, a Caixa deve pagar a primeira das sete parcelas do crédito complementar de quem tem uma correção do FGTS superior a R$ 8.000. As outras seis parcelas serão pagas a cada semestre. Também serão pagas a partir de amanhã a segunda parcela da correção de quem tem uma diferença de R$ 5.000,01 a R$ 8.000 e a terceira, de quem tem de R$ 2.000,01 a R$ 5.000.

Ao todo, a Caixa estará creditando R$ 2,1 bilhões em 1,617 milhão de contas do FGTS. No entanto, somente 1,481 milhão de contas podem ser sacadas.
O crédito que será depositado nas 136.755 contas restantes ficará na conta vinculada do trabalhador.

Das contas que podem ser sacadas, a Caixa vai pagar em suas agências R$ 626,7 milhões. Outros R$ 782,1 milhões serão creditados diretamente nas contas bancárias indicadas pelos trabalhadores no termo de adesão.

Quem pode sacar

O pagamento da complementação do FGTS será depositado na conta vinculada do trabalhador.

Só poderão sacar o dinheiro os trabalhadores que foram demitidos sem justa causa ou já se aposentaram.

Segundo o especialista da IOB Thomson, Paulo Pirolla, nem todos os trabalhadores estão aptos a sacar o dinheiro. ?Quem continua trabalhando na mesma empresa não pode sacar. O dinheiro vai para a conta já existente do FGTS. Também não pode sacar quem pediu demissão na época dos planos.?

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