Com o mercado imobiliário cada vez mais aquecido, seria natural um aumento no movimento de pessoas e negócios na sexta edição do Feirão da Casa Própria da Caixa Econômica Federal, realizada no último final de semana, em Curitiba.
Ontem, o banco confirmou um discreto aumento no número de visitantes, que passaram de 34,1 mil, no mesmo evento em 2009, para 36,6 mil, este ano. Os negócios, porém, mais que dobraram, tanto em número, como em valor.
De acordo com a Caixa, na edição deste ano da feira foram realizados 5.686 negócios, no valor de R$ 538,4 milhões. Em 2009, foram 2.420 vendas, que totalizaram R$ 184 milhões.
Dos negócios fechados, 600 aconteceram durante o próprio evento, atingindo R$ 16,9 milhões. Outros 1.502, valendo R$ 59,7 milhões, foram encaminhados. Já 3.584 unidades, no valor de R$ 461,8 milhões, foram comercializadas através de parceiros. O programa Minha Casa Minha Vida respondeu por 2.349 moradias.
Para o superintendente regional da Caixa no Paraná, Luciano Machado, os resultados do último Feirão, que superaram todas as expectativas, foram reflexo direto da qualidade dos imóveis ofertados, “que atende às necessidades das famílias” e pela “agilidade e facilidade de acesso ao crédito” disponibilizado pela instituição.
Os imóveis colocados à disposição durante o evento atendiam praticamente todas as faixas de renda. Foram 15 mil unidades disponibilizadas, em Curitiba e alguns municípios da Região Metropolitana, sendo 9 mil pertencentes ao Minha Casa Minha Vida.
Mais de 100 parceiros da instituição, entre construtoras, incorporadoras e imobiliárias, participaram do Feirão. A Companhia de Habitação de Curitiba (Cohab), a Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) e entidades representativas do setor imobiliário também compareceram. Além disso, a Caixa mobilizou cerca de 400 empregados para analisar e liberar financiamentos, o que possibilitou fechamentos de negócio já durante o evento.
De acordo com a Caixa, durante a feira três contratos para construção de mais de 500 novas unidades foram assinados. Um dos empreendimentos deve ser construído em Almirante Tamandaré, com recursos do FGTS. Os outros dois serão em Curitiba, com recursos do Minha Casa Minha Vida.