As exportações brasileiras continuam crescendo para mercados não-tradicionais, como Índia, Cingapura, Emirados Árabes e Nigéria. De janeiro a agosto deste ano, as vendas para a Índia cresceram 82,6% em relação a igual período do ano passado. O Brasil vendeu US$ 333,5 milhões em produtos para o mercado indiano. No ano passado, as exportações ficaram em apenas US$ 182,6 milhões. Hoje, a Índia ocupa o 23º lugar na lista dos
principais países importadores de produtos brasileiros. Há um ano ocupava a
35ª posição.
No mesmo período, houve aumento expressivo nas exportações também para
Cingapura, de 76,7%. O país passou da 37ª posição para 30ª no ranking dos
principais mercados para os produtos brasileiros. Níquel, carnes bovina, suína e de frango, cravo-da-índia, café solúvel, fumo, laminado de ferro e aço e suco de laranja foram os principais produtos brasileiros exportados para Cingapura de janeiro a agosto.
Para os Emirados Árabes, as exportações aumentaram 49,3% e para a Nigéria 47,7%. O aumento das exportações para novos mercados permitiu ao Brasil reduzir o impacto das quedas nas vendas para mercados tradicionais, como o da Argentina, embora esse crescimento ainda não tenha sido suficiente para eliminar totalmente o efeito negativo da retração da economia mundial. Até agosto, as exportações totais do País caíram 6,54%.
Mesmo com a conquista de novos mercados, os Estados Unidos continuam a ser o principal destino das exportações brasileiras. Nos últimos oito meses, o
Brasil exportou para o mercado americano US$ 9,8 bilhões, o que significa
26,4% do total exportado pelo País. Diferente dos produtos vendidos para os
novos mercados, os americanos importam do Brasil principalmente aviões,
aparelhos de telefone celular, automóveis, calçados e semimanufaturados de
ferro e aço.
O levantamento completo das exportações e importações brasileiras, incluindo mercados e zonas produtoras, está disponível no site do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior www.desenvolvimento.gov.br.