Estimativa da Comgás é que preço final subirá até 4% com reajuste na Bolívia

O reajuste de 7,9% do gás boliviano importado pela Petrobras, anunciado ontem pela estatal boliviana YPFB, vai contribuir para um aumento entre 3% e 4% para o consumidor final na região metropolitana de São Paulo, em maio do ano que vem. A estimativa é do diretor e vice-presidente do mercado de grandes consumidores de gás natural veicular (GNV) e suprimento de gás da Comgás, Sérgio Luiz da Silva.

A Comgás tem um contrato com a Petrobras que prevê o reajuste do preço do gás uma vez por ano, sempre em maio, até 2019. Silva ressalta que a estimativa de aumento do preço do gás na região metropolitana de São Paulo não leva em conta somente o reajuste anunciado pela YPFB. De acordo com ele, deve-se levar em conta, também, a taxa de câmbio e a inflação medida pelo IGP-M desde o início do ano até a data em que o preço do gás será reajustada na área de concessão da Comgás.

Silva afirma que o principal fator que contribuiu para o reajuste de 7,9% do gás boliviano, que passa de US$ 4,17 para US$ 4,50 por milhão de BTU (sigla em inglês da Unidade Térmica Britânica, medida calorífica do gás), foi a alta do preço do barril de petróleo, atualmente em US$ 80.

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