Emprego no Paraná cresce mais que a média nacional

O emprego formal no Paraná cresceu 6,58% em 2007 com a geração de mais de 122 mil vagas. O índice ficou acima da média nacional, que foi de 5,85%. Os setores que mais se destacaram na geração de empregos foram o da construção civil, indústria da transformação e comércio, que juntos foram responsáveis por 28,84% das vagas. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Cajed), do Ministério do Trabalho e Emprego, e foram divulgados ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A recuperação dos preços e expansão da produção agrícola foram os principais fatores regionais que contribuíram para esse resultado. No entanto, avalia o economia do Dieese, Cid Cordeiro, fatores macroeconômicos, como a ampliação da renda, crédito e financiamentos, também tiveram influência importante no cenário no Estado. Segundo ele o crescimento do emprego em 2007 mostra uma evolução do Paraná, que chegou a atingir uma taxa positiva de 7,74% na geração de vagas em 2004.

?Nos anos de 2005 e 2006 a taxa do emprego formal ficou, em média, em 4,5%. Esses números foram influenciados, basicamente pela queda na renda agrícola, por problemas climáticos e crise sanitária. Agora em 2007 a geração de emprego subiu mais de 2% o que indica uma forte tendência de crescimento?, falou Cordeiro. No acumulado do ano foram criados 122.361 empregos, o que representa um total de 1,982 milhões de pessoas empregadas com carteira assinada no Paraná.

Posição

Em relação aos empregos no interior e a Região Metropolitana, alertou Cordeiro, vem ocorrendo uma alteração significativa na geração de empregos formais. A Região Metropolitana vem registrando um crescimento maior no número de empregos nos últimos meses do ano. Apesar de não poder afirmar ser uma tendência, o economista do Diesse comenta que isso pode estar ligado a questão da entressafra da agricultura.

Com o crescimento de 6,58% na número de empregos, o Paraná ficou em quarto lugar entre os estados que mais geraram vagas no Brasil, atrás apenas de Tocantins (8,14%), Amazonas (7,57%) e São Paulo (6,77%). Os únicos estados que tiveram queda no número de empregos foram Alagoas (-0,19%) e Acre (-0,21%). Em relação do volume de empregos o Paraná também ficou na quarta posição, perdendo apenas para São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Mas quando comparado com os estados do Sul, o Paraná ficou em primeiro lugar na geração de vagas – Santa Catarina cresceu 6,11% e o Rio Grande do Sul 4,89%. 

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