Emprego formal bate novo recorde em outubro

O número de novos empregos formais criados em outubro no Paraná chegou a 10.181, segundo dados divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho. Com isso, são 158.571 postos de trabalho com carteira assinada surgidos no Estado nos primeiros 10 meses do ano. A contar de janeiro do ano passado, início do governo Roberto Requião, o resultado já chega a 207.752 ou mais de 700 mil empregos formais e informais.

No acumulado dos primeiros 10 meses do ano, o Paraná se manteve como um dos três estados que mais geram empregos no País, juntamente com São Paulo e Minas Gerais. O resultado do Estado no ano também é, mais uma vez, o melhor da Região Sul e representou um incremento de 9,37% sobre o total de trabalhadores paranaenses com carteira assinada.

País

Em todo País, foram abertas em outubro 130.159 vagas de trabalho com carteira assinada, 0,52% em comparação com o mês anterior. Já de janeiro a outubro, foram criados 1.796.347 empregos. Os dados constam do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os setores que mais empregaram foram a indústria de transformação, o comércio e os serviços.

Nos últimos 12 meses, foram gerados no País 1.531.133 ocupações formais, o que significa um aumento de 6,51% em relação ao mesmo período do ano passado. O ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, estimou que, no fechamento do ano, a taxa de ocupações formais no mercado de trabalho estará acima do crescimento da economia.

Ele lembrou que no princípio do ano havia o debate sobre se o País cresceria ou não, se geraria empregos, ou se haveria apenas a ocupação da capacidade ociosa. Para Berzoini, governo, empresários e trabalhadores provaram que é possível o número de empregos crescer acima do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

Berzoini lembrou que a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostrou que existem no País 8 milhões de desempregados. Por isso, o governo tem como meta continuar trabalhando para aumentar a geração de emprego em 2005.

O ministro acredita que em 2005 o governo tome novas medidas para desonerar a atividade produtiva, com mais qualidade na carga tributária, reversão na tendência de crescimento dos juros básicos da economia, para que o capital aplicado em títulos do governo seja desviado para a atividade produtiva.

Voltar ao topo