As contas do governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) apresentaram em agosto superávit primário de R$ 3,550 bilhões. Segundo dados divulgados nesta terça-feira (25) pelo Tesouro Nacional, o superávit acumulado nas contas do governo central até agosto foi de R$ 51,339 bilhões, o equivalente a 3 11% do Produto Interno Bruto (PIB). O resultado primário do governo central em agosto ficou abaixo do esperado por um grupo de 13 instituições financeiras consultadas pela Agência Estado, que era de R$ 4,200 bilhões a R$ 9,800 bilhões. A mediana destas expectativas era de R$ 6,500 bilhões. O superávit primário trata-se da economia que o governo faz para o pagamento de juros da dívida.
O porcentual é menor do que os 3,18% de superávit do governo central do mesmo período de 2006. De janeiro a agosto, o superávit acumulado era de R$ 47,772 bilhões. Em agosto, o Tesouro Nacional apresentou superávit de R$ 6,209 bilhões, enquanto o INSS ou Previdência Social obteve um déficit primário de R$ 2,586 bilhões e o Banco central, um déficit de R$ 72,5 milhões. Em julho, o governo central apresentou superávit de R$ 5,145 bilhões e de R$ 6,267 bilhões em agosto de 2006.
O superávit acumulado no ano do governo central é R$ 7,6 bilhões maior do que a meta prevista para o período, de R$ 43,7 bilhões, estimada na lei de diretrizes orçamentárias. O superávit também está próximo do projetado para todo o ano, que é de R$ 53 bilhões.
Segundo os dados do Tesouro Nacional, as receitas acumuladas até o mês passado subiram 12,39%, em comparação ao mesmo período do ano passado. As despesas, por outro lado, estão crescendo em um ritmo maior: 13,32%.