Dólar não resiste a novas captações

O dólar comercial terminou a quarta-feira com desvalorização de 0,24%, vendido a R$ 2,85 – seu menor valor em oito dias úteis. A moeda norte-americana até subiu fortemente na primeira etapa dos negócios, mas notícias sobre novas captações de empresas brasileiras no exterior e a expectativa de novas operações desse tipo derrubaram as cotações. “Espera-se a entrada de US$ 1,5 bilhão até o fim do mês”, afirma Mário Paiva, analista da corretora Liquidez. “Hoje (ontem), por exemplo, o banco Itaú concluiu uma captação de US$ 200 milhões.”

Pela manhã, a pressão dos investidores por causa do vencimento, nesta quinta-feira, de US$ 1,3 bilhão em contratos cambiais não renovados pelo Banco Central provocou a alta do dólar. Os títulos são liquidados com base na Ptax (média das cotações do dólar) de hoje. “Mas aí o fluxo de entrada de recursos captados pelas companhias nacionais fez a moeda inverter a tendência”, explica Paiva.

O risco-país recuou 0,61%, para R$ 804 pontos. O C-Bond, principal título da dívida externa brasileira, foi negociado a 87,938% do valor de face, em alta de 0,50%.

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