Dívida líquida do governo sobe para 43,5% do PIB

A dívida líquida do setor público fechou setembro em 43,5% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o Departamento Econômico (Depec) do Banco Central (BC). Em valores absolutos, o porcentual corresponde a uma dívida de R$ 1,12 trilhão. Em agosto, a dívida estava em 43% do PIB e equivalia a R$ 1,096 trilhão.

"A valorização cambial ocorrida no mês foi responsável por aumento correspondente a R$ 13,6 bilhões no endividamento líquido", diz a nota divulgada hoje pelo Banco Central. No acumulado do ano (de janeiro a setembro), a dívida líquida apresenta uma queda de 1,4 ponto porcentual do PIB. "O resultado primário e o efeito do crescimento do PIB valorizado contribuíram para essa redução, cada um com 3,5 pontos porcentuais do PIB", diz a nota do BC.

O setor público acumula nos nove primeiros meses do ano um superávit primário (que desconsidera a despesa com juros) de R$ 91,223 bilhões, correspondente a 4,9% do PIB. Deste total, as empresas estatais contribuem com um saldo de R$ 12,31 bilhões (0 66% do PIB), com destaque para as empresas federais, que economizaram R$ 10,548 bilhões. No período de 12 meses encerrado em setembro, o superávit primário das contas públicas consolidadas foi de R$ 100,841 bilhões, o equivalente a 4,05% do PIB.

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