O deputado estadual Geraldo Cartário (PMDB) entrou na briga desencadeada pelo Delegado Regional do Trabalho, Geraldo Serathiuk, que criticou o Ipardes ao divulgar – e atribuir às políticas estaduais -o crescimento do emprego no Estado. Para Serathiuk, as oportunidades de trabalho (pelo menos grande parte delas) ?tem o DNA do governo federal?.
Cartário distribuiu nota, ontem, afirmando que ?os recursos federais destinados ao Paraná são desprezíveis, para não dizer risíveis, tanto do ponto de vista da promoção de programas sociais, fome zero por exemplo, quanto da geração de empregos?.
Segundo o deputado, ?Serathiuk vem desqualificando as ações do governador Roberto Requião, autor da implementação do maior programa de geração de empregos da história do Paraná, que tem como resultado a política de incentivos fiscais: isenção e redução de ICMS para pequenas e médias empresas, além de programas de atração de investimentos de indústrias, especialmente para municípios mais pobres?.
O delegado Serathiuk, por seu lado, em nota também distribuída ontem, diz que os setores que mais geraram empregos foram aqueles que se beneficiaram das políticas fiscais de apoio às exportações, crédito e apoio à inovação tecnológica do governo federal. ?Como, por exemplo, os setores de álcool, frigoríficos, açúcar, agricultura, extrativismo, agronegócio, construção civil, automóveis, telecomunicações e setores de apoio a estas atividades, como transporte de carga e os setores de serviços terceirizados de apoio, que têm níveis salariais baixo, excesso de jornada, doenças e acidentes de trabalho e alta rotatividade de mão-de-obra?, diz.
Conclui afirmando que dos 280 mil empregos formais gerados no Paraná nestes três anos, 90 mil foram fruto da ação fiscal da Delegacia Regional do Trabalho (DRT/PR) a pedido dos sindicatos.