Diretoria do FMI apoia alocar US$ 250 bilhões para membros

O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou hoje que a diretoria executiva apoia a alocação de US$ 250 bilhões em Direitos Especiais de Saque (DES, a moeda do FMI) para os membros do Fundo, em um importante passo para impulsionar a liquidez global. A alocação de DES, que aumentaria as reservas em moeda estrangeira dos 186 países que pertencem ao FMI, ainda precisa ser aprovada por 85% dos membros com poder de voto do Conselho Diretor.

O Conselho Diretor deve votar sobre a alocação no dia 7 de agosto, podendo entrar em vigor em 28 de agosto. Cada país-membro do Fundo nomeia um diretor para o Conselho Diretor, que é órgão de tomada de decisões mais elevado do FMI. A diretoria executiva é responsável por conduzir as operações do Fundo no dia-a-dia e é composta por 24 diretores. O equivalente a quase US$ 100 bilhões da nova alocação de DES irá para países emergentes e nações em desenvolvimento, sendo que países de baixa renda receberão US$ 18 bilhões, informou o FMI em comunicado.

“A alocação de DES é parte importante da resposta do Fundo à crise global, oferecendo apoio significativo aos membros nesse período difícil”, disse o diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, no comunicado. A alocação faz parte de um plano de US$ 1,1 trilhão acordado pelo G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) no encontro de Londres, em abril, para lidar com a crise global por meio do restabelecimento do crédito, do crescimento e do emprego na economia mundial.

A alocação será feita para os membros do FMI que participam do Departamento de Direitos Especiais de Saque – atualmente todos os membros – proporcionalmente às cotas existentes de cada membro, explicou o Fundo no comunicado. A operação deve aumentar a alocação de DES de cada país em aproximadamente 74% da cota e a alocação total dos membros para um montante equivalente a cerca de US$ 283 bilhões, dos atuais US$ 33 bilhões. Os DES alocados aos membros contam como ativos de reserva e alguns membros podem optar por vender parte ou toda a alocação para outros membros em troca de moeda forte, afirma o Fundo. As informações são da Dow Jones.

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