Cursos técnicos são saída para o desemprego

Os cursos profissionalizantes vêm se mostrando uma ótima saída para amenizar o fantasma do desemprego. No entanto, muitos interessados que procuram esses cursos acabam cometendo alguns erros devido à falta de informação. O equívoco acontece pelo fato de algumas escolas anunciarem os cursos profissionalizantes, ou também conhecido como cursos livres, como sendo reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), situação que não procede, pois, o reconhecimento pelo órgão do governo atua somente em faculdades, universidades, ensinos técnicos e escolas federais.

No entanto, esses cursos possuem uma fiscalização, mas, a nível regional, que acontece através do Núcleo de Educação, um segmento da Secretaria de Educação do Estado. Esse órgão inspeciona escolas públicas, estaduais e particulares.

A chefe do Departamento Estadual de Educação Profissional Sandra Garcia explica que ?os cursos técnicos que são reconhecidos pelo MEC, devem constar acima de 800h. Esses cursos têm validade nacionalmente. Quanto aos cursos livres qualquer um deles que sejam realizados em duas horas ou mais, estão de acordo com a nomenclatura? explica Sandra Garcia.

?Geralmente ocorre um engano comum por parte dos alunos ao perguntarem se o curso profissionalizante que vão fazer vai ser reconhecido pelo MEC, é nesse momento que explicamos que os únicos cursos reconhecidos pela entidade são os cursos técnicos, que têm a duração mínima de dois anos?, explica José Carlos Auer, diretor do Seduc, Centro de Ensino de Curitiba.

De acordo com Sandra Garcia ?para um aluno não passar por enganações ele deve pedir para ver o parecer que a escola tem da Secretaria de Educação publicado no Diário Oficial. Se a escola tiver esse documento o estudante não precisa se preocupar?, alerta Sandra.

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