O crescimento de 0,6% no volume vendido pelo varejo em outubro ante setembro interrompe uma sequência de oito taxas negativas consecutivas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi o mais alto desde novembro de 2014, quando as vendas tinham aumentado 2,1%, de acordo com os dados da Pesquisa Mensal de Comércio.
Cinco das oito atividades que integram o varejo registraram aumento nas vendas na passagem de setembro para outubro, informou o IBGE. O destaque foi o avanço de 2% nas vendas do setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que responde por cerca de metade do total do varejo, de acordo com os dados da Pesquisa Mensal de Comércio.
Os demais resultados positivos foram registrados por tecidos, vestuário e calçados (1,9%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,5%), livros, jornais, revistas e papelaria (0,7%) e móveis e eletrodomésticos (0,6%), que voltam a registrar avanço após sete recuos seguidos.
Houve recuo nas vendas de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-9,2%), combustíveis e lubrificantes (-2,6%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,6%).
No varejo ampliado, a queda de 0,1% no volume vendido foi provocada pelos resultados negativos de veículos e motos, partes e peças (-0,9%) e material de construção (-2,9%).
Média móvel
O índice de média móvel trimestral das vendas do comércio varejista restrito caiu 0,2% no trimestre encerrado em outubro, divulgou nesta quarta-feira, 16, o IBGE.
No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, o índice de média móvel trimestral das vendas caiu 1,3% em outubro.