Coutinho avalia ser ‘difícil’ Eximbank operar este ano

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, avalia que é difícil o Eximbank brasileiro entrar em operação ainda neste ano. Para ele, esse banco, especializado no financiamento de operações de comércio exterior, é “matéria de interesse nacional de urgência”. Ele espera que o Poder Executivo envie projeto de lei para o Congresso em breve, mas não tem certeza de que a aprovação ocorra até dezembro. “Considero difícil”, disse.

O Eximbank brasileiro, segundo Coutinho, repetiria a experiência bem-sucedida registrada em vários países. Entre as nações que possuem instituição de fomento ao comércio exterior, especialmente às exportações, estão os EUA e o Japão. Segundo ele, esse novo banco poderia nascer como uma subsidiária do BNDES, que herdaria a carteira de operações de crédito destinadas ao mercado externo, entre US$ 15 bilhões e US$ 16 bilhões. Para ele, o Eximbank surgiria com um patrimônio expressivo, o que lhe permitiria dedicar uma velocidade “considerável” na liberação de financiamento para empresários brasileiros.

De acordo com Coutinho, a diretoria do BNDES está conversando com o Ministério da Fazenda para acertar os detalhes finais do projeto de criação do Eximbank. Ele não arriscou dizer quando a proposta será anunciada oficialmente. “Espero que quando essas tratativas forem encerradas possamos dar conhecimento”, afirmou.

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