Brasil está presente na reunião do G-7

O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, chegou a Londres ontem para a reunião do G7, grupo que reúne sete dos países mais ricos do mundo. Ainda ontem, o ministro brasileiro tinha encontros marcados com os ministros britânicos da Fazenda, Gordon Brown, e da Indústria e Comércio, Patrícia Hewitt, além de um encontro com presidente do Banco Central da China, Zhou Xiaochuan. Hoje ele se encontra com o subsecretário do Tesouro dos Estados Unidos, John Taylor, e participa de um café-da-manhã com os participantes da reunião.

Antes da abertura do encontro, o ministro britânico Gordon Brown pediu a remoção de barreiras ao comércio global para promover estabilidade e crescimento e fez um apelo para que líderes dos países ricos "enfrentem o desafio global".

"Temos que construir um propósito econômico em comum", disse, alertando que a prosperidade dos países vai depender da habilidade de tomar decisões duras.

A reunião em Londres é a primeira desde que a Grã-Bretanha assumiu a presidência rotativa do G-7, grupo que reúne os países mais ricos do mundo. A Grã-Bretanha também estará na presidência da União Européia durante seis meses neste ano.

Brown disse que a Grã-Bretanha usaria a presidência da União Européia para "levar adiante uma nova parceria transatlântica de comércio e investimentos para remover barreiras regulatórias e de outro tipo entre a União Européia e os Estados Unidos".

Entre os ministros das Finanças do G-7, os europeus tendem a concordar com os argumentos de Brown, enquanto Japão e os Estados Unidos não devem ser convencidos tão facilmente.

Brown e outros ministros do G-7 participaram de um encontro a portas fechadas para discutir a economia mundial.

Além de representantes dos países do G7 (EUA, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Japão, Canadá e Itália), o encontro deste ano conta com a participação, como convidados, de Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul.

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